Você já leu sobre a História Olímpica do Taekwondo?
O TAEKWONDO é um esporte olímpico, sua participação nas olimpíadas iniciou-se em 1988, nos Jogos Olímpicos de Seul, Coréia do Sul, na ocasião o Brasil não conseguiu mandar representantes para a disputa. Logo depois o Taekwondo participou das Olimpíadas de Barcelona, Espanha, em 1992, novamente o Taekwondo brasileiro não consegui mandar representantes.
Nos jogos olímpicos de Atlanta, EUA, em 1996 o Taekwondo ficou fora da competição por questões políticas, mas mais tarde em Sydney, Austrália, no ano 2000, o Taekwondo volta as Olimpíadas, e desta vez como esporte oficial, disputando medalhas, e o Brasil consegue classificar uma atleta, Carmem Carolina, mas infelizmente ela não conseguiu obter medalha.
Já nos jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia, o Taekwondo brasileiro consegue sua maior façanha, além de conseguir conquistar três vagas das quatro permitidas para cada país (duas no masculino e duas no feminino), com Diogo Silva, Marcel Wenceslau e Natalia Falavigna. O atleta Diogo Silva conseguiu chegar em 4° lugar, muito perto da medalha de bronze.
Já nos jogos Olímpicos de 2008, na China, o Taekwondo brasileiro feminino conseguiu a sua primeira medalha olímpica, medalha de bronze com a Natalia Falavigna. E em 2016 no Brasil o atleta Maycon Andrade conseguiu a tão sonhada medalha olímpica no Taekwondo brasileiro masculino.
Perspectiva Histórica dos Jogos Paralimpicos e o ParaTaekwondo
Em 1948 temos a primeira edição dos Jogos Paraolímpicos que são hoje o maior evento esportivo para atletas com deficiência, com intuito de reabilitar soldados feridos na segunda guerra mundial. Esporte adaptado é uma vertente do esporte convencional já existente, que pode sofrer alterações em suas regras de competição, em seus espaços de execução, em suas vestimentas, e no que mais for necessário para que pessoas com deficiências possam ser praticantes do mesmo sem nenhum tipo de discriminação.
A lei de número 13146 de 2015, cap. do artigo 42, no primeiro artigo do capitulo IX desta lei, rege o direito a pessoa com deficiência sobre acesso à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer, sendo com as mesmas oportunidades de acessos para todas as pessoas com deficiência e ainda as sem deficiência.
Você já se atualizou sobre o ParaTaekwondo brasileiro?
O primeiro campeonato mundial de Taekwondo foi realizado em 2009, na cidade de Baku – Azerbaijão. Atualmente o campeonato mundial é realizado a cada 2 anos e após 2020 se tornará anual. Em 2015 o Taekwondo foi anunciado como parte do programa paralimpico, fazendo a sua estreia em Tóquio 2020.
A principal diferença do parataekwondo é no sistema de pontuação e nas faltas. A contagem do placar na luta é a seguinte:
– 1 ponto para cada falta cometida pelo adversário;
– 2 pontos para chutes retos no colete;
– 3 pontos para chutes giratórios em 180 graus no colete;
– 4 pontos para chutes giratórios em 360 graus no colete;
– Soco é permitido, mas não é pontuado.
Já nas faltas, a diferença é que, no parataekwondo, não é permitido chute na altura da cabeça.

As classes esportivas do Taekwondo são definidas pela letra P (poonse – forma) e K (kiorugui – luta). A modalidade de Poonse é disputada por atletas com deficiência visual – P10, deficiência intelectual – P20, deficiência física – P30 e baixa estatura – P70. A classe KP60 é para surdos. A modalidade kiorugui é para deficientes físicos – K 40. A classe que faz parte do programa paralímpico são as classes K43 e K44, na qual os atletas da classe K43 podem competir na classe K44.
A modalidade kiorugui é para deficientes físicos – K 40. A classe que faz parte do programa paralímpico são as classes K43 e K44, na qual os atletas da classe K43 podem competir na classe K44.

A principal ferramenta transformadora é a Inclusão Social através do ParaTaekwondo, transformamos vidas mais ativas na sociedade.
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